Zero é sagrado no mundo dos tênis

Nada é sagrado no mundo dos tênis
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Nike Dunk High “Wu-Tang”. UNDEFEATED x Air Jordan 4. Nike Air Force 1 Low “PlayStation”. Cada um é um lançamento lendário que tem sido adorado por colecionadores há décadas. No entanto, oriente regimento de intocável será em breve uma coisa do pretérito. Todos os três pares estão voltando às prateleiras à medida que a abordagem de relançamento da Nike continua a se aprofundar mais do que nunca. O mundo dos tênis há muito adota lançamentos retrô – ninguém reclama sempre que o Air Jordan 1 “Bred” original retorna – mas o que isso significa para o prestígio da marca quando esse nível sagrado de tênis é retirado de sua posição exaltada na tradição dos tênis e disponibilizado às massas?

“Quando comecei Sapateiro Freano em 2002, a teoria de lançar sapatos que não podíamos usar há 20 anos sempre despertou exaltação”, compartilha Simon “Woody” Madeirafundador da revista de tênis mais antiga do mundo. “Mas agora estamos presos neste ciclo que vem acontecendo há mais de 20 anos – quantas vezes vimos o Air Max 90 “Infrared” voltar?”

Enquanto os veteranos da cena se cansam dos mesmos pares, “a novidade geração só foi exposta a alguns destes sapatos através de fotos e artigos antigos. Ser capaz de trazer essas histórias de volta às massas é emocionante para mim”, observa Perry Shumfundador de uma loja de revenda de tênis NOVA IMAGEM.

A recente crédito da Nike no pretérito para impulsionar as vendas colocou-a numa posição em que a marca extraiu o supremo que pode das suas silhuetas retro. Enquanto a marca luta para se reconectar com suas raízes inovadoras – evidenciadas pela substituição do CEO John Donahoe – ela aparentemente passou a recriar o melhor dos melhores, chegando o mais cocuruto provável nas prateleiras para os lançamentos de estilo de vida mais estimados em seu registro.

“Todos no mundo dos negócios e dos tênis sabem que a Nike está em desuso – não houve nenhuma inovação acontecendo – e quando eles lançaram a série ‘Cult Classics’, que trata de sucessos repetidos, simplesmente não parecia bom”, disse Woody. observações.

Esse cansaço empurrou os colecionadores em outras direções – Perry, por exemplo, é um fã de longa data da Nike, mas observa que muitas vezes usa ASICS e outros tênis de corrida. Enquanto isso, Woody fica muito feliz em “encontrar um sapato que todo mundo odeia e depois usá-lo com bastante força”.

Colecionadores obstinados podem expressar taboca por terem investido recursos na obtenção de graals somente para o relançamento dos sapatos, mas Shum, das quais negócio está focado em fornecer esses sapatos, observa que entende o valor disso, mesmo que não ame isso do ponto de vista pessoal. “Muitos dos sapatos mais antigos não estão em condições de serem usados ​​agora, por isso tê-los de volta é importante para as pessoas que realmente querem usá-los, em vez de vê-los porquê um investimento”, admite ele.

“Voltando 20 anos, as marcas muitas vezes faziam somente 500 pares por colaboração, o que permitia que as pessoas ultrapassassem os limites.”

Mas por que é que as colaborações se tornaram tão obsoletas, fazendo com que a Nike recorresse a relançamentos? É simples – e triste: a graduação destes projetos cresceu tanto que as marcas não se podem dar ao luxo de assumir os riscos que tornaram o processo tão privativo. “Voltando 20 anos, as marcas muitas vezes faziam somente 500 pares por colaboração, o que permitia às pessoas ultrapassar os limites. Você poderia se safar alienando as pessoas com as cores ou materiais, já que não precisava pensar em porquê vender 20 milénio pares porquê faz hoje”, comenta Woody. O que antes era um veículo para levar robustez a um protótipo específico tornou-se uma métrica mercantil fundamental.

Quando as colaborações são criadas para impactar os resultados financeiros, tendem a findar “seguras”, apelando ao consumidor de menor denominador geral em vez de descrever uma história, apresentar uma novidade segmento, invocar a atenção para um protótipo ou servir porquê uma fusão criativa. Um exemplo disso na última dezena – que começou porquê um sucesso – foi quando Travis Scott lançou pela primeira vez o Swoosh no Air Jordan 1. O movimento simples, mas luzidio, parecia sísmico na era, mas agora, lançamentos de dois dígitos em , canibalizou o mercado: os fãs têm poucos motivos para comprar Air Jordan 1 em risco quando podem somente esperar pela chance do próximo lançamento restringido.

“Olhe para JJJJound: eles não fazem um calçado interessante há anos e ainda recebem as chaves de tudo o que querem fazer. É realmente isso que queremos das colaborações?” afirma Woody. “Com a Nike colocando sua robustez novamente nos Wu-Tang Dunks, parece uma saída preguiçosa.”

“Você não pode ver [the return of the Wu-Tang Dunks] porquê qualquer coisa além de lucrar numerário.

Limitados a somente 36 pares, os Wu-Tang Dunks originais são um exemplo clássico de escassez que define status. A geração de 1999 não é zero incomum – é basicamente um “Iowa” Dunk original com alguns bordados extras acenando para o coletivo. No entanto, há colecionadores que já desembolsaram US$ 50.000 por um par antes. Para Woody, é um calçado que deveria estar no Smithsonian, não no app SNKRS. “Quem está pedindo que isso volte? Você não pode ver isso porquê outra coisa senão uma forma de lucrar numerário.”

Apesar dos estigmas negativos e da diluição da história em procura do lucro, há uma fresta de esperança envolvida em cada relançamento. “Essas gotas nostálgicas podem lembrar às pessoas por que elas se apaixonaram por tênis. Trazer de volta clientes que podem ter se ramificado em outras marcas é fundamental”, diz Perry.

Um sentimento universal de insatisfação e cansaço trazido online por intermináveis ​​lançamentos está atualmente permeando o mercado. Os sapatos ficam nas prateleiras, o mercado de reposição atingiu o auge e os pares raramente têm mais um “momento”: eles são esquecidos logo que são lançados. “O material Louis Vuitton x Nike, adidas com Gucci e Prada, tudo parece feito. O Air Force 1 está pronto, todo mundo está dizendo que o Air Jordan 1 está pronto. Tudo acabou ao mesmo tempo e criou um vácuo onde ninguém sabe qual será o próximo grande facto”, afirma Woody.

Enquanto aguardamos a próxima grande mudança na indústria, estes relançamentos continuarão a ser um ponto focal para o Swoosh, gostemos ou não. “É uma faca de dois gumes, o que uma pessoa vê porquê uma forma preguiçosa de lucrar numerário, outra vê porquê um momento emocionante para comprar um sapato que você sempre amou, mas nunca conseguiu. Muito disso depende do seu ponto de vista”, reconhece Woody.

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Crédito: Nascente Original

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