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A marca de Abraham Ortuño Perez pode ter tido sua estreia no calendário da Paris Fashion Week nesta temporada, mas ele certamente não é um garoto novo no bairro. Ele lançou sua marca – Abra, abreviatura de Abraham – em 2020, posteriormente uma série de trabalhos freelance em outras gravadoras. O estilista já conta com Rosalia e Charli XCX porquê fãs, mas também é responsável por alguns dos momentos mais virais dos calçados da dez. Os sapatos em forma de pata JW Anderson e as inevitáveis mulas grossas de manante? Ortuño Perez os desenhou. Os saltos balão Loewe e os saltos duplos empilhados de Jacquemus? Sim, era ele também.
Ortuño Perez nasceu e cresceu em Alicante, Espanha, uma cidade conhecida pela sua indústria de calçado, mas atribui o seu início na voga às mulheres da sua família. “Minha tia era uma pequena fashion”, disse ele por telefone. “Ela trabalhava em uma fábrica de calçados e era a diva dos negócios dos anos 80, com grandes joias com quem eu costumava entreter.” Foi ela quem comprou suas Barbies para o estilista quando ele era jovem, gênese de sua experimentação de voga. Isso não deve ser nenhuma surpresa se você conhece Abra, que é fofa, parecida com uma boneca e sempre irreverente, mas com um toque de glamour dos primeiros anos.
Mas a estética mais ampla da Abra, um “look esportivo superdimensionado com salto gatinho”, ele credita ao seu relacionamento com sua mana Maria. “Eu costumava plagiar tudo dela”, disse ele. “Eu era porquê uma boneca e ela era uma moleca. Eu adorava minhas Barbies e rosa, e ela era uma espécie de jogadora de futebol infantil.” O ponto de encontro desse diagrama de Venn é o vernáculo de Abra: “Imagine esse garoto supergay tentando se parecer com sua mana lésbica”. É uma combinação de significantes femininos transformados em masc, e significantes masculinos interpretados porquê femme, todos embrulhados em um e finalizados com um laço.
Posteriormente o ensino médio, Ortuño Perez mudou-se para Barcelona, onde um colega o colocou em contato com um designer de acessórios freelancer da Maison Margiela que precisava de um assistente. Foi um missão não remunerado que ele ocupou por três anos, enquanto trabalhava no varejo em uma loja chamada Pinky. “Vendíamos roupas inúteis para adolescentes, porquê jeans brilhantes e tops de um ombro só, foi ótimo!” ele riu. Foi seu portanto superintendente quem o pressionou a se inscrever no Institut Français de la Mode, em Paris. “Acho que me saí muito muito lá”, disse ele. Porquê secção de um projeto escolar, ele foi apresentado a Simon Porte Jacquemus quando ele se preparava para lançar uma Veja mais aqui de acessórios – Ortuño Perez acabou trabalhando na primeira risco de sapatos de Jacquemus, incluindo os saltos com formatos cilíndricos empilhados. Ele passou a trabalhar com uma série de gravadoras importantes em Paris, incluindo Givenchy sob Riccardo Tisci, Kenzo, Rabanne com Julien Dossena, e eventualmente se uniu a Jonathan Anderson. Ele ainda trabalha porquê freelancer para JW Anderson e voltou a trabalhar com Jacquemus na temporada passada.
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Crédito: Manadeira Original