Getting your Trinity Audio player ready...
|
Se você tivesse me perguntado aos 16 anos porquê seria meu dia a dia quando eu fosse mais velho, provavelmente teria mencionado ser casado, fabricar um rebento e todos os outros passos “normais” que às vezes damos na vida. Não havia porquê eu me imaginar solteiro, morando sozinho com meu cão resgatado e tomando quatro medicamentos psicofarmacêuticos diferentes todas as noites. Conceituar que eu seria diagnosticado com transtorno bipolar II, C-PTSD, impaciência e TDAH teria me deixado em pânico. E ainda assim, isso é minha veras hoje.
É por isso que fiquei tão grato e comovido com o recente exposição de passagem de som de Chappell Roan sobre sua luta contra o transtorno bipolar II. Em e vídeo TikTok postado em 3 de outubro, a cantora de “Pink Pony Club” compartilhou um momento vulnerável com a povaréu presente durante sua passagem de som depois que um fã perguntou porquê ela lida com sua saúde mental.
“Sou bipolar II depressivo”, disse Roan. “Tive a sorte de encontrar os remédios certos, mas está muito difícil agora. Não pensei que estivesse deprimido… e acho que é por justificação de um esgotamento grave.” Roan citou dormir o suficiente na estrada porquê um mecanismo para impedi-la de entrar em hipomania (uma versão menos intensa de mania específica para pessoas com bipolar II).
Mas ela também abordou os equívocos em torno da doença, particularmente no que diz reverência à forma porquê ela se apresenta e impacta a sua saúde. limites com paparazzi e fãs ansiosos.
Tomemos por exemplo o clipe viral de Roan respondendo a um fotógrafo que primeiro gritou para ela “silenciar a boca” no tapete vermelho do VMA. As pessoas fizeram julgamentos sobre seu estado mental posteriormente essa interação, presumindo que o transtorno bipolar significa que ela está sempre “com calor e indiferente”, disse Roan durante a passagem de som.
“É outra coisa online [where people say] ‘muito, obviamente, ela é bipolar, é evidente que ela vai lutar os fotógrafos’ e eu fico tipo, eu sei que todas as vadias bipolares ficam tipo, ‘O quê? Do que você está falando?’… A questão é que é uma graduação traste… não é o que sempre nos disseram.”
“Não sou louco, nem meu diagnóstico de bipolar II significa que estou incessantemente mal-humorado ou impulsivo.”
Uma vez que uma das “vadias bipolares” por aí, eu não poderia concordar mais com tudo que Roan compartilhou. As pessoas fazem suposições o tempo todo quando se trata de minhas emoções e comportamentos. Nos momentos em que ataquei ou agi fora do personagem por qualquer motivo que não fosse hipomaníaco, houve muitos casos em que amigos ou familiares presumiram que eu estava tendo um incidente. Também houve momentos em que eu estava tonto e entusiasmado com uma novidade conquista profissional ou agindo porquê um histrião quando saía com amigos, Veja mais aqui alguém disse “Você está maníaco agora?” Quer estivessem brincando ou não, isso não está evidente e me faz sentir impotente contra o peso de todo o estigma e mal-entendido flagrante sobre as pessoas com transtorno bipolar.
Tanto o meu ponto de vista quanto o de Roan é que muitas pessoas veem o transtorno bipolar porquê uma doença unidimensional que faz com que as pessoas tenham mudanças de humor instantâneas e inesperadas, a qualquer momento, o que as torna instáveis e imprevisíveis. Para mim, pessoalmente, esse retrato de “Jekyll e Hyde” é o equívoco mais frustrante.
Não sou louco, nem meu diagnóstico de bipolar II significa que estou incessantemente mal-humorado ou impulsivo. Embora, evidente, o humor seja um mecanismo de enfrentamento para mim e eu adoro fazer piadas sobre minhas doenças mentais de vez em quando – isso me irrita quando as pessoas ao meu volta fazem julgamentos amplos (e muitas vezes incorretos ou até ofensivos) sobre mim com base na minha requisito. Dito isso, adorei que Roan tenha compartilhado sua experiência com tanta franqueza, principalmente porquê alguém que está sob os holofotes mais brilhantes possíveis.
Para ser evidente, de convénio com a Clínica Mayoo bipolar II faz com que pessoas porquê eu e Roan tenham períodos de depressão mais longos e mais frequentes e períodos de hipomania menos frequentes e mais curtos. Assim porquê Roan, tenho muita sorte de ter uma equipe médica que encontrou os medicamentos certos para mim e um terapeuta que me ensinou tantos mecanismos e hábitos saudáveis de enfrentamento. Mas o transtorno bipolar envolve um espectro de experiências e sintomas.
Eu, por exemplo, posso tomar esses quatro medicamentos pelo resto da minha vida. Posso ultimar voltando para tratamento hospitalar um dia. É impossível prever o porvir, mas sei que sou muito venturoso por me sentir feliz e fixo em minha vida agora. Meus medicamentos me fazem sentir equilibrado, sossegado e porquê eu mesmo todos os dias. Depois de anos de tentativa e erro com meus médicos para encontrar a combinação perfeita de prescrições e doses, raramente lido com episódios depressivos ou hipomaníacos. Sou capaz de sentir alegria e, por outro lado, sentir dor ou tristeza sem que isso me ligeiro a uma depressão prolongada. Posso controlar minhas próprias emoções e cuidar de mim mesma porque sou privilegiada o suficiente para ter os cuidados de que preciso. Nem todos têm esse privilégio, mas isso não dá aos outros o recta de fazer suposições sobre o seu estado mental.
E Chappell Roan deixou isso perfeitamente evidente em seu exposição de passagem de som. Eu já amava Roan, sua música e sua resguardo de questões sociais importantes. Mas a sua vulnerabilidade e vontade de regularizar a nossa requisito partilhada durante aquela conversa realmente ressoou em mim.
Uma vez que jornalista estabelecido, tenho qualquer nível de visibilidade on-line (nem perto da magnitude da de Roan, para ser evidente) – logo sei que meu nome está conectado com detalhes pessoais que compartilhei publicamente sobre porquê minha saúde mental impacta minha vida. Não consigo imaginar o quão esmagador isso pode parecer para o nível de reputação de Roan, mas estou muito grato por ela ter reservado um tempo para falar sobre o ponto e expressar o quão importante é romper o estigma e ver uns aos outros porquê seres humanos que todos nós são, e não os diagnósticos que podemos ter.
E, para Roan: De uma “vadia bipolar” para outra – isso significa mais do que você imagina.
Lexi Inks é jornalista de estilo de vida que mora no Brooklyn, NY. Além de suas contribuições na PS, ela é redatora da vertical Sex & Relationships da Bustle e redatora de notícias sobre estilo de vida da The List.
Tags:
Crédito: Natividade Original